Um sistema de franquia permite que um modelo de negócio já consolidado e bem sucedido possa ser utilizado por um empreendedor, que deixa de correr riscos como o de criação e lançamento de uma marca e seus produtos do zero.
por Antonio Carlos Viegas, empresário e fundador do Moldura Minuto
Publicado na Revista Lide
A alta concorrência, a falta de suporte e a crescente recessão nacional têm empurrado 3 a cada 10 microempreendedores individuais para a falência. Em um cenário como este, a urgência em formar clientela e lançar novos produtos que se adequem constantemente às tendências do mercado, assusta. É, portanto, muito improvável que se você chegar para um empreendedor e disser “me deixa te ajudar, entregando uma clientela fidelizada e colocando um time de profissionais experientes para bolar estratégias para o seu empreendimento”, ele te responda que não quer sua ajuda. O que muitos talvez não saibam é que esta oferta de auxílio existe amplamente no mercado brasileiro e é muito bem estruturada dentro dos sistemas de franquias.
Um sistema de franquia permite que um modelo de negócio já consolidado e bem sucedido possa ser utilizado por um empreendedor, que deixa de correr riscos como o de criação e lançamento de uma marca e seus produtos do zero. Eu, por exemplo, quando dei início a minha primeira loja Moldura Minuto, investi o que eu tinha e o que eu não tinha, correndo um risco gigantesco de que nada funcionasse, e não recomendo que façam isso, principalmente se for – como no meu caso – sem um conhecimento amplo sobre o setor. Eu atuava como dentista quando decidi que queria transformar minha carreira entrando no universo Decor, não tinha experiência e minha formação não me ajudava em muita coisa, mas foi a partir de extrema necessidade que eu criei uma visão, um planejamento e um foco para meu modelo de negócio. Quando percebi que meu modelo era rentável e estável, decidi torná-lo uma franquia, para que outros empreendedores pudessem usar meus aprendizados e não passassem pela montanha-russa que eu passei.
Não ignoro, porém, o fato de que mesmo que franquias representem uma alternativa mais segura, para que o investimento inicial seja o mais assertivo possível, é necessário conhecer e comparar alguns indicadores. Atuando neste mercado há vinte anos, eu posso destacar alguns:
- Valor de investimento inicial – quantia necessária para dar o kickoff e adquirir o título de franqueado.
- Faturamento e lucratividade médios – representam, respectivamente, a quantia bruta e líquida do que foi arrecadado pela empresa.
- Retorno sobre o Investimento (ROI) – indicador utilizado para medir qual o retorno que você possui sobre o investimento que fez, em determinado período.
- Volume médio de vendas – estimativa da quantia de vendas realizadas em determinados períodos.
- Ticket Médio – valor médio por venda.
- Custo de Aquisição de Clientes (CAC) – indicador que representa o investimento necessário em marketing para trazer os clientes à loja e fechar vendas.
- Net promoter score – pesquisa que revela nível de satisfação dos clientes com a franquia.
- Royalties – taxa a ser mensalmente paga pelo franqueado ao franqueador.
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